Em uma investida audaciosa, o governo federal revelou hoje uma estratégia de vanguarda para combater fraudes no Bolsa Família e no Cadastro Único (CadÚnico). Prometendo uma revolução na fiscalização dos programas sociais, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDSanunciou a implementação iminente de tecnologias de inteligência artificial (IApara identificar e eliminar pagamentos indevidos.

Segundo o ministro Wellington Dias, a atual taxa de 2% de famílias recebendo benefícios indevidamente é inaceitável. "Não podemos mais tolerar o desperdício de recursos públicos enquanto muitos que verdadeiramente necessitam ficam desassistidos", declarou ele em coletiva à imprensa.

A nova abordagem, já em curso desde o ano passado, promete um nível de escrutínio sem precedentes, com mais de 1,3 pentabytes de dados sendo analisados por sistemas de IA. Essa análise minuciosa já resultou no cancelamento de 3,7 milhões de benefícios irregulares ao longo de 2023, além de identificar 17 milhões de cadastros desatualizados ou inconsistentes.

Dias alertou para um aumento suspeito de fraudes em 2022, ano eleitoral, destacando a necessidade de ações preventivas. "Não podemos mais esperar as fraudes acontecerem para agir. Nosso objetivo é prevenir, impedir que o dinheiro público seja desviado antes mesmo do primeiro pagamento", enfatizou.

Em dezembro de 2023, o Bolsa Família, sob um novo critério de composição familiar, contabilizava cerca de 21 milhões de famílias cadastradas, enquanto o Auxílio Brasil, no final de 2022, beneficiava aproximadamente 21,6 milhões.

Essa ofensiva tecnológica promete não apenas reprimir as fraudes, mas também assegurar que os programas sociais atinjam aqueles que realmente necessitam. A população aguarda ansiosa por resultados concretos dessa nova era de fiscalização implacável.

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