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Alerta Nacional: Dengue se Aproxima dos 2 Milhões de Casos!

Publicada em: 21/03/2024 11:11 - Notícias

Em uma revelação preocupante, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, anunciou nesta quarta-feira que o Brasil está prestes a atingir a marca assustadora de 2 milhões de casos de dengue em 2024. Em uma análise inquietante, ela ressaltou que os primeiros três meses deste ano já superaram os registros de casos graves de dengue do mesmo período de 2023, anteriormente considerado o ano com o maior número de casos graves.

Os números são alarmantes: desde o início do ano, o Brasil já contabilizou 1.937.651 casos de dengue, com 16.494 casos graves ou com sinais de alerta. O coeficiente de incidência da doença está em 954,2 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, levando o país a uma situação crítica. Além disso, há 630 mortes confirmadas por dengue e outras 1.009 sob investigação.

"Estamos testemunhando um aumento significativo no número de pacientes com casos graves procurando atendimento médico. Isso representa um ponto de alerta crítico que não pode ser ignorado", afirmou Ethel.

Emergência Sanitária: 11 Estados em Estado de Alerta

Atualmente, 11 estados já decretaram situação de emergência em saúde pública devido à dengue: Acre, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Além disso, há 350 decretos municipais em vigor, com 178 deles em Minas Gerais, indicando uma crise nacional.

Alerta de Mortes: Idosos São os Mais Afetados

Os dados revelam que os idosos estão entre os mais atingidos, respondendo pela maioria das mortes por dengue este ano. Entre as faixas etárias de 60 a 69 anos, foram registrados 91 óbitos; entre 70 e 79 anos, 128 óbitos; e entre pessoas com 80 anos ou mais, 134 óbitos, um quadro preocupante que demanda atenção imediata.

Tempo Crucial: Intervenção Precoce é Essencial

O tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação do caso é de apenas 4 dias, com o mesmo intervalo até a internação. No entanto, o tempo entre os sintomas e o óbito é de apenas 6 dias, ressaltando a urgência de intervenção precoce. A secretária destacou a importância de um monitoramento contínuo, alertando que o quarto dia da doença tem sido crucial para uma possível piora do quadro, enfatizando que tal acompanhamento pode salvar inúmeras vidas.

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